Localização: São Paulo, Brasil
Lucas “Ebheron” Gatti (vocal, guitarra)
Renan “Decaz” Bianchi (bateria, vocal)
Junior Sagster (guitarra)
Fábio “Krachpatser” Cavalcante (baixo)
Gênero: metal
Tivemos a honra de sermos os primeiros a entrevistar o Voiden, assim
como também foi a primeira entrevista realizada pessoalmente pelo blog
Oroborus e tudo aconteceu depois de um ensaio insano nos estúdios do
Espaço Som, em São Paulo. Ouso dizer: já começamos muito bem. A seguir,
conversamos com estes quatro caras sensacionais num bate-papo descontraído e
muito interessante sobre a banda deles: o Voiden.
1. Olá, Voiden! Muito obrigada, em nome do Oroborus por ser a primeira banda que o blog entrevista pessoalmente. Obrigada por nos apoiarem já neste começo do blog, quando ainda somos pequenos!
1. Olá, Voiden! Muito obrigada, em nome do Oroborus por ser a primeira banda que o blog entrevista pessoalmente. Obrigada por nos apoiarem já neste começo do blog, quando ainda somos pequenos!
Decaz - Nós temos um pensamento assim de sempre lembrar de quem nos ajudou quando a gente ainda não era nada. Porque se um dia rolar algo melhor, vamos trazer junto todo mundo que esteve ali apoiando.
Sagster - No mundo de hoje, o cara dá um passo e já não se lembra mais de seu ponto de partida, de suas raízes, sabe? Se tem que andar pra frente? Tem sim, mas não nos esquecendo de quem está do nosso lado, porque esses vão continuar ali. Não fecharemos portas!
Primeira banda que fazemos entrevista pessoalmente, teve seu próprio encarte de perguntas.
2. Primeiramente, assim que se se vê a banda, observa-se o nome que escolheram para ela. Um nome forte, imponente, deve ter sido escolhido a dedo por vocês. Qual a história por trás do nome Voiden?
Ebheron - Quando a banda estava ainda em seu estado embrionário, digamos assim, porque éramos eu e o Renan só, vindos de outra banda que não deu certo, a gente ficou pensando em alguma coisa com a palavra ‘void’. E daí vieram todos aqueles nomes clichês do black metal como ‘dark void’, ‘black void’ e etc.
Decaz - Já que tudo soava muito clichê, que tal se a gente contraísse ou inventasse uma palavra nova com ‘void’? Pensamos em Voider, em Voiden... Então, escolhemos ‘Voiden’! E foi até bom porque depois soubemos que já houve uma banda com o nome Voider. Além de claro, ter a ver com nossas composições, por elas trazerem essa coisa do Sci-Fi, do vazio, algo de H.P. Lovecraft também.
Sagster - Quando eu estava pra entrar na banda, perguntei pro Renan qual era o nome. Quando ele disse ‘Voiden’, cara, aquilo encheu a sala, sabe? Além de que, pesquisando sobre o nome, acabei achando que Voiden significa ‘fluir’ em finlandês! Classe A!
3. O logo do Voiden me parece algo “aracnídeo” (risos). Como foi criá-lo de acordo com a proposta de som de vocês?
Decaz - Cada um fala uma coisa (risos). Acho que tudo tem um pouco a ver com o enredo da banda. Porque veja bem, quando o Lucas fala que já ouviu que parece uma máscara de um alien, tem a ver com a temática que a gente desenvolve, com essa parte do vazio, deuses antigos, alienígenas e esse tipo de coisa. Quando o Junior fala que parecem escorpiões no V e no N ou você quando fala que parece uma aranha, outras pessoas dizem ver a cabeça de um besouro... Enfim, insetos, aracnídeos e também têm um pouco a ver. Algo com aqueles insetoides que se fala nos contos de H.P. Lovecraft. Acaba que tudo tem um pouco a ver sim!
Ebheron - O logo surgiu mais ou menos assim... Consultei nossa designer, Clarisse May, porque nós precisávamos de um logo. E ela foi trazendo várias ideias e eu dizia ‘Quero algo mais pontudo!’ e ela, adicionando e adicionando, foi criando e todos nós dando seus pitacos, até que virou isso (risos)!
Sagster - E pode-se dizer que ela mandou muito, muito bem!
4. Agora um pouco sobre a formação do Voiden, como que aconteceu?
Sagster - Ah, o Voiden tem uma história de formação bem louca! Todo mundos já se conhecia. Cada um já tinha tocado em algum canto junto, de alguma forma juntos e acabamos nos encontrando no Voiden!
Decaz - O interessante é que na história do Voiden, tudo começou aqui neste estúdio. O Lucas já trabalhava aqui quando eu entrei, lá pela metade de 2013. E, né, tudo metaleiro, já começa a trocar ideia, brincar de fazer um som e tal. Depois, por já termos trabalhado juntos numa banda que não deu certo, a gente foi criando o Voiden como um negócio mais sério, mais sólido e com mais calma, já sabendo que postura era interessante ter e etc.
Ebheron - Então, em 2014 ficamos só compondo, trocando ideias e riffs, fazendo uma ou outra ‘demozinha’. Foi só no começo de 2015 que já começamos a pensar em chamar mais gente pra uns ensaios uma vez que já tínhamos as músicas ‘Hypocrisy’ e ‘Elder Blood’ totalmente prontas. E aí, puta, vamos chamar quem?
Sagster - Paralelamente a isso, comecei a ensaiar aqui também e precisava de um baterista pra minha banda. Assim, conheci o Renan. Só que essa banda era complicada. Cada ensaio era uma formação diferente, cada hora aparecia outras pessoas e numa dessas, apareceu o Fábio. Nós chegamos a tocar juntos os três e deu aquele “tááá”, mas cada um foi pra um lado. Aí, quase agora no final de 2014, eu, lotado de riff, mostrei pro Renan que sendo baterista, já me traria outras ideias. Então, disse que tinha uma melhor e me mostrou o Voiden. Daí eu disse duas coisas: “Isso que é música!” e “Onde eu assino?” (risos).
Ebheron - O primeiro ensaio só foi insano, cara! Foi de prima assim. E foi legal porque a gente estava mais na calma e ele chegou já dando um gás. E aí, com o tempo foi equilibrando assim. A superempolgação e a cautela!
5. Agora sobre influências, o que cada um de vocês traz pro Voiden?
Sagster - MEGADETH!(risos)
Decaz - Junior é mais Megadeth, mais thrash, mais old school. O Lucas é bastante do black metal e de folk (embora ele não traga o folk pro Voiden) e tal. O Fábio, ele fala que é de tudo um pouco, mas ele é mais do doom metal. Eu sou metade thrash, metade death e...
Ebheron - O Renan gosta daquelas bandas que só tem bateria, sabe? Tipo, o Renan é mais Fleshgod Apocalypse e Septicflesh e Behemoth e Slayer (risos)!
Krachpatser - Falam bastante que a ‘Elder Blood’ parece muito com Kreator! E engraçado que só falam isso dela e não das demais!
Sagster - Assim, a gente gosta muito de Kreator – e não, eles NÃO são nossa maior influência!!! – de Carcass, de Children Of Bodom, mas quando compomos não é nada disso. Quando você nos ouve, você não escuta Slayer, não escuta Megadeth, você não escuta Death, você não escuta Fleshgod Apocalypse, não escuta doom, não escuta porra nenhuma. Você escuta Voiden!
6. Embora já tenham falado um pouco disso antes, como vocês compõem, escrevem letras, etc.? Juntos ou cada um na sua e depois as ideias se juntam nos trabalhos do Voiden?
Ebheron - Olha, no início era eu e o Renan, então a gente se juntava e compunha juntos mesmo.
Decaz - No caso das duas primeiras músicas – ‘Elder Blood’ e ‘Hypocrisy’ -, o Lucas compôs todo o esqueleto, toda a base dela e eu fui dando algumas sugestões. Enquanto que na ‘Hypocrisy’, essa já é uma música que eu mesmo trabalhei mais na base dela e tal. Resumindo, no começo era algo mais individual. Já hoje, nos ensaios do meio do ano pra cá, já tem sido um espaço no qual todos nós estamos compondo juntos. Então, cada um está dando sua parte aqui, seus 25%.
Sagster – ‘Crawling Chaos’ pode-se dizer que foi a primeira trabalhada por nós três e logo tem mais saindo... Mas como disse antes, apesar de todas as influências de cada um, heavy, thrash, black, death, glam, Wesley Safadão (risos). É importante deixar claro que tudo isso sempre vai acabar em Voiden, cara!
O EP 'Beyond Antares' e sua arte de capa por Clarisse May.
7. Contem-nos um pouco de como foi gravar o EP para o qual ouvimos boatos de que logo será lançado. (Entrevista dada no dia 24/10/2015. O EP - Beyond Antares - saiu dois dias depois).
Sagster - Em termos de gravação foi a coisa mais insana que a gente já teve (risos)
Ebheron - Quando começamos a gravar, eu e o Renan trabalhávamos aqui no Espaço Som. E daí né, estúdio, gravação, vai ser aqui mesmo! Então, pra ficar mais em conta, gravamos a bateria aqui, por conta do equipamento – bateria DW e microfones bons –. Enquanto que todo o processo de gravação do resto, e ele foi feito canal por canal, não foi ao vivo nem nada, foi no meu estúdio, na Capeta Records (risos)
Decaz - Toda a finalização do disco foi feita na Capeta Records (risos) Depois que fechamos as quatro músicas que queríamos colocar no EP – para as quais gravávamos, em casa e com bateria programada mesmo, algumas demos pra acompanhar como estavam –, procuramos deixá-las o mais redondo possível, sabe? Para que depois de vermos que estava tudo indo, finalmente passarmos a gravá-las em estúdio.
Krachpatser - Vale ressaltar que foi tudo gravado sem trigger!
Decaz - Sem trigger, é bom frisar isso! Hoje as bandas tem costume de usar sample, programas de voz, bateria substituída pela computadorizada e tal. Com esse EP, a gente tentou ir contra essa tendência de mecanizar tudo. Procuramos deixar o mais orgânico e humano possível!
Sagster - A gente quer deixar bem claro que é metal e é feito por humanos!
Ebheron - Ir contra isso de gravar de um jeito e mudá-lo, deixando perfeito, sem falhas, usando um computador. A gente quer soar verdadeiro!
8. Como descreveriam a sonoridade do Voiden para as pessoas usando quatro palavras apenas?
Sagster - Você quer definir o Voiden em quatro palavras? Então, põe aí: Decaz, Sagster, Krachpatser e Ebheron!
9. Vocês mencionaram uma curiosidade sobre o vocal do Ebheron. Contem-nos um pouco disso aí (risos)!
Sagster - Muita gente gosta do Voiden por causa da voz do Lucas. Porque a voz do Lucas é diferente. Hoje anda tudo meio parecido, sabe? E a gente tem um vocalista diferente!
Ebheron - Sério? Porra! Não sei se querem saber dessa história, mas foi assim... Não tínhamos vocalista e todo mundo ficou ‘É alguém vai ter que cantar, né?’. Aí eu disse: ‘Ah, canto eu né? Tem eu!’. Aí estava eu com minha guitarra de sete cordas e falei: ‘Vou fazer algo pesadão!’. Só que minha voz não chegava naquela oitava. Daí decidi subir um tom e meio nas músicas.
Decaz - A verdade é que se ele fazia gutural grave, ele tinha vontade de vomitar! (risos)
10. Talvez seja uma pergunta meio precipitada – a página no Facebook da banda informa que o Voiden foi formada em 2014 –, mas já teriam uma temática sólida pra escrever as letras de vocês?
Sagster - Aí você tem que falar com quem escreve! (risos).
Ebheron - Só eu escrevo, eu sou o letrista dessa banda! (risos)
Decaz - O Lucas escreve e a gente dá pitaco, né? (risos). Porque eu sou péssimo para escrever, sou meio travado. E até porque como todas as letras já estavam meio que engrenadas, não deu muito tempo do Junior e o Fábio ajudarem nisso. Atualmente a pegada é mais essa que já dissemos, que foi o que deixou nosso EP quase conceitual. Mais H. P. Lovecraft. Pode ser que um dia mudemos de temática, mas pra hoje acho que é essa pegada mesmo! Não seremos uma banda que existe pra contar sobre H. P. Lovecraft, porque hoje é o que o Lucas conhece e pesquisa bastante. Evitaremos ter um tema fixo e clichê como acontece com bandas de black metal que caem naquele: “Ah, morte, contra religião, Satan, Deus motherfucker” A gente fala sobre coisas mais antigas do que qualquer religião! E junto com isso colocar algum tipo de mensagem nisso tudo! Como por exemplo a ‘Hypocrisy’, que traz um pensamento de que o ser humano é pequeno, sabe?
Ebheron - Eu gosto muito de colocar nas músicas um pouco disso de que nós somos pequeninhos nesse universo, sabe? É meio que pra trazer essa noção pras nossas músicas! Uma visão mais realista!
Sagster - Outra coisa é que o Voiden não é uma banda que vá carregar alguma bandeira, seja ela política, religiosa ou sei lá! Nenhuma bandeira que não seja a nossa própria!
11. Tendo assistido à apresentação do Voiden no Into The Void Fest, em Setembro, digo que a proximidade com que trazem o público e a simpatia de vocês, unida à postura do Voiden em palco são coisas dignas de bandas com anos e anos de carreira. Vocês são assim nesta mesma vibe desde o primeiro show do Voiden?
Sagster - Na verdade, acho que a gente é assim desde sempre! (risos) Na verdade, é porque gostamos de ser assim. A gente gosta de trocar ideia com as outras bandas. Tem mesmo esse negócio de levar junto todo mundo que nos ajudou. Queremos ir pra frente, literalmente FLUIR como o próprio nome diz.
Decaz - A gente está procurando fazer um negócio foda mesmo, mas sabe, na humildade. Isso não vai mudar quem a gente é. Não vai mudar como somos com nossos amigos. Porque a gente sendo natural, sendo bacana, tem fluído naturalmente, portas tem sido abertas pra nós e tal.
Ebheron - Queremos subir num palco e mostrar quem a gente é. Sem precisar ficar duros, etc. Não, a gente vai falar, vai brincar com quem está ali!
Sagster - Todo mundo que está aqui gosta de estar no palco. Todo mundo gosta mesmo de tocar. Gosta de ver a galera pulando com a nossa música. Isso que faz o Voiden funcionar. Divertir-se e divertir a galera, mesmo que a gente leve tudo com uma puta seriedade ao mesmo tempo, claro!
12. Agora, sobre a cena local: vocês do Voiden consideram o metal underground em São Paulo unido?
Ebheron - É complicado porque já ouvimos depoimento de várias bandas. Gente falando que metaleiro é tudo cuzão e etc e já ouvimos o contrário também, tipo, que é tudo banda de brothers e tal. Pelos amigos que a gente fez aqui, nem dá pra falar que não é unido. Porque aqui gente ajudou a Espera XIII, eles e o Renan (Ereon) ajudaram muito a gente! Os caras do Bravura, do Sephion, do Maddest, do HellLight e do Fúria Inc, cara, que são de bandas que sempre ajudaram a gente!
Krachpatser - E fora aqui, do que a gente chama de nossa segunda casa, que é o Espaço Som, tem muita banda que tem nos chamado, tem construído a cena com a gente que são os caras do Fatal que a gente está louco pra tocar com eles. A cena que a gente está criando hoje que é o MSP, que chamou o Voiden pra tocar. Eles estão montando festivais só com banda autoral e bandas colegas, sabe? Que já tocaram juntas etc!
Decaz - E uma coisa legal é que nem sempre as bandas são da mesma pegada que o Voiden. Acho que o mais próximo do nosso som foi a Espera XIII, mas a gente continua tendo apoio de bandas de outras vertentes, sabe? O Maddest mesmo que é quase uma psicodelia, cara! Ou seja, nisso de ser ou não unido, acho que depende. No nosso caso sempre tivemos sorte de ser tudo tão de amigo assim. Às vezes, a galera que fala que a cena não tá unida, vai ver é a galera que não procura fazer amigos ou vai a lugares meio complicados de arranjar amigos, que não procura colar nos shows de outras bandas e tal. Ou se fica fazendo rivalidade entre as bandas de metal.
Sagster - A gente procura fazer isso, mas faz isso num networking de verdade, uma coisa sólida, sem fazer média, nem na falsidade! Porque um dia o Voiden vai ser grande, com discos e turnês e a gente vai lembrar dos lugares por onde a gente começou e vai voltar a tocar lá!
Krachpatser - É aquela coisa: você é forte se você cresce junto com a outra banda e não rebaixando ela!
13. Fazer cover de músicas famosas em shows é uma tarefa certamente árdua. Como vocês dosam e escolhem as faixas que farão cover nos shows do Voiden?
Sagster - Eu, particularmente, não gosto de tocar cover, mas é a melhor forma de fazer com que te ouçam, com que prestem atenção no teu som, porque isso acaba por criar uma referência pras pessoas. Além de ser uma forma de entrosamento pra banda no começo, sabe?
Decaz - Eu encaro mais como uma ferramenta. Quando a banda não tem músicas suficientes pra cobrir um setlist, então você coloca alguns covers pra complementar e tal. Uma música cover pra galera que nunca te viu prestar mais atenção no teu som, coisa que felizmente nunca aconteceu com a Voiden. Porque a gente começa a tocar nossos sons autorais e todo mundo parece que se pergunta: ‘Caralho, o que é isso? Que que tá acontecendo?’. Isso anima, pira a galera!
Ebheron - Vale lembrar que no caso do nosso primeiro show, os covers tiveram um motivo prático. Porque falamos: ‘Porra, vamos tocar! Temos aí 40min e quatro músicas! Precisamos de mais músicas!’ Mas a tendência, conforme o pessoal conhece mais do nosso som, é tocar cada vez menos covers.
14. Com o perdão da expressão, vocês são realmente fodas! Voiden foi uma das bandas autorais mais votadas para tocar no Metal Land. Contem-nos como foi isso e como estão os nervos aí neste pré-evento?
Decaz - A gente começou a participar da 1ª fase da enquete meio que despretensiosamente, sabe? Um amigo nosso do Sephion, Gabriel, nos falou sobre e a gente foi mandando para as pessoas e compartilhando. E nisso, começou a dar um monte de votos, cara! Aí passamos para a 2ª fase e aí a gente falou: ‘Pô, vamo entrar nisso de verdade? Vamo pedir voto sim?’. Aí os caras aqui começaram a arregaçar pedindo votos e tal. O Junior ficando louco já e tal! (risos)
Sagster – Todos os dias foram insanos. Pedindo votos, mostrando o som. Entrando na página e atualizando as informações para que todos pudessem acompanhar. Ficamos em primeiro por cinco dias. Aí quando foi logo cedo no último dia, eu vendo os caras disparando e eu mandando pras pessoas desde 7h da manhã, velho. Sabe o que é você acordar com o celular já nas mãos, assim e tal? E naquelas, vota no Voiden, dê uma olhadinha nesse vídeo e vota, confira aqui e vota, só dando um gás. Mas, cara, quando acabou... A gente veio comemorar aqui no estúdio, nossa segunda casa.
Ebheron - E eu só no ‘Junior, falta só duas horas, cê consegue, cara!’ (risos). Nunca foi tão desesperador! E foi trabalho. Foi MUITO trabalho!
Sagster – E em relação ao show... Pra falar a verdade, eu estou bem tranquilo (risos), porque uma banda é feita de confiança no meu ponto de vista! Se você subir num palco e estiver inseguro em relação ao resto da banda, certeza que vai rolar merda! Acho que o que ajudou muito a gente foi ter lançado a demo ‘Elder Blood’ e os vídeos e fotos de shows feitos por nossa fotógrafa Cris Rachel. Porque esse não é mais um show. Esse é o show das nossas vidas, até então!
Ebheron - Digamos assim que a gente fica mais preocupado é com as coisas dos bastidores, sabe? Tipo, precisa mandar fazer camisetas, precisa mandar fazer o EP. Tipo, até lá tem muita coisa ainda pra se fazer. Isso porque estamos falando de um festival que vai rolar já semana que vem! (risos).
15. Como está a agenda do Voiden para este final de 2015? E tendo lançado o EP, vocês estão planejando lançar algo num futuro próximo?
Ebheron - Temos aí show marcado pro Metal Land e depois disso, temos um marcado em Santos, dia 15/11. Após isso, estamos com a agenda aberta até o final do ano, porque daí vamos focar bastante em composição pra já começarmos ano que vem a gravar nosso primeiro full-length!
Sagster - Acompanhem o Facebook do Voiden que tem coisa vindo por aí!
Próximo palco da banda ao lado de Stiger, Espera XIII, Sephion, Mad Mamba,
Rippery, Age of Blood, Hillstones, Nashville e Chill Out
Rippery, Age of Blood, Hillstones, Nashville e Chill Out
16. Por fim, agradeço novamente a disposição de vocês do Voiden para serem, por preferência de vocês mesmo, nossa primeira entrevista feita pessoalmente. Desejo muito sucesso a cada um de vocês e ao Voiden! O espaço final é livre pra vocês!
Decaz - A gente agradece muito o espaço, os elogios, a atenção e toda a sua paciência por aguentar nosso ensaio antes! (risos). É sucesso pra gente, cara! É sucesso pra vocês também. Toda a galera do Oroborus pela entrevista e pra galera do American Extreme Webzine - webzine de Renan Brito (Ereon), vocalista e guitarrista da Espera XIII - também pela resenha do Into The Void Fest!
Sagster - E vale dizer que a gente tá sempre de portas abertas e prontos para trocar ideia. SEMPRE!
Ebheron - E sobre o espaço final, só quero dizer uma coisa – em gutural - NÓS SOMOS O VOIDEN!
Postado por Caterine Souza
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