sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

[English] Behind Oroborus Blog: a quiz with Renan Martins





As we said feel days ago, sometimes different things will have space here at Oroborus. Different things from the weekly postings reviews and interviews.
For example, we have a review of a fest that we were present, the singles specials and more things that will arise. Today, as one of these news, there is a quiz that I did with one of the creators of this blog, the man in charge of reviews and female vocal specials! Check it out here!


Full name? Renan Martins.

Age? 19.

Hometown? Sao Paulo.

Birthday? October 25th.
Nickname and its meaning? "Bob" was born because I really like the movie 'David Spade' and it has a character named "Buffalo Bob" which marked so much my life with because it was the time I started to follow more movies and know more about this world.

Three words that you would define youself? Insanity, Creativity and studious.

A craze? To say "Good morning!" everyday to my tree.

A despair? Die alone.

A writer? H.P Lovecraft.

Something written by you? "O Saxofonista".

Ideal conditions to write? Rain or pollution /cold.

A book? "The Dunwich Horror", by Lovecraft.

A poem? "Relva".

A text? The words of Steve Jobs speech at Stanford. This man had a mind that understood how the market works and showed us his speech, with unparalleled motivational words.

Instruments that you play? I have tendonitis, I can not play an instrument.

Bands you once were part of? None was forward. So, I do not know if I was part of one.

A metal genre? Death Metal.
Strongest musical influences? Death Metal, Rock.

An artist that inspires you? Seth Siro, the father of the art obscurity.

A phrase on a song lyric? “La muerte es solo despertar de un profundo sueño”, by the band Guilt Machine with its "Perfection?" which is a song on an album with unique quality.

A band you hate? I still haven't found a band that I hate, but I'm not a fan or Thrash or Speed metal.

A favorite band? Amazingly, my favorite band is Oasis and always will be. Nothing can beat this band and nothing is as simple or perfect like Oasis.

A band that would go a meet & greet? Rishloo, I extremely love this band.

An album? 'Communion', by Septicflesh

A cover art? The one from 'Pestapokalypse VI' by Belphegor. That art is the perfect combination of sound and image.

A physical media? I have few physical medias.

An amazing show? Green Day, because of the musicians insanity.

A song you would sing only in private? "Barbie Girl".

A song that you would sing in public? "Fall in Love", by Barcelona.

A song that would have composed? "Canção do Lobisomem", by Guinga.

A favorite clip? "Sober" by Tool.

What do you think of the Brazilian underground?
We have some rich underground with great bands, but unfortunately we still suffer from a major problem of fanaticism from these people who call themselves "fans" of metal bands and their music. It is extremely difficult to make Metal have attention in a country that somehow is extremely focused with dubious quality of lyrics and with that mentality to think that music is like a competition. It will never take the metal forward.
And another very important point is the mind of the listener metal needs to remain open, open to understand that not everything that has been done previously means being better. Of course, it is important and this is not on question here, but what is done today has a huge quality too. The fact that today there are bands with more modern sound doesn't mean they are bad, but that the underground will turn to something even harder, it is necessary that all the people who listen to metal here understand that the national metal world is much more than only Sepultura, Sarcófago and Krisiun.

And about the worldwide underground?
The worldwide underground metal is the best "place" on the planet! The best bands are at the underground! Different sounds and different creativity. Indeed, the underground metal world is something that makes me speechless!

A dream?
To become a professional writer, talk to bands like Rishloo, Inactive Messiah, Septicflesh and, above everything else, I dream to be happy.

What do you expect your personal future? I intend to work with bands doing their cover arts (I am a technician in Illustrator and Photoshop/Graphic Design), and have my own projects both in the musical world, as well as being a writer and managing to always show what is most interesting and impressive in the world of underground metal.

And for the future of the blog?
Grandeur! This blog has potential!  To believe it will never be a mistake. Here I have the freedom to say what I want and show everyone that if you have a band, someone will listen to your work and probably you will find here a great opportunity to grow and tell us about your work. The metal people must be together, it needs to be a group of people who want to grow up and not just a lot of people who want to fight to see which is the best.



Posted by Caterine Souza

Por trás do blog Oroborus: quiz com Renan Martins



Como dissemos dias atrás, às vezes vão rolar umas coisas diferentes aqui no Oroborus, ou seja, diferentes das postagens semanais de reviews e entrevistas. Por exemplo, já temos a resenha de um fest que o blog estava presente, o especial de singles e mais coisas que vão surgir eventualmente. Hoje, como uma dessas novidades, posto pra vocês um quiz que fiz com um dos idealizadores desse blog, responsável pelas resenhas e female vocal! Confiram aí!
Nome completo? Renan Martins.

Idade? 19.

Cidade natal? São Paulo.

Aniversário? 25/10.

Apelido e seu significado? O “Bob” nasceu por eu gostar muito do filme Joe Sujo e no filme tem um personagem chamado “Buffalo Bob” do qual marcou muito minha vida junto do filme, pois foi quando eu comecei a seguir mais os filmes e conhecer mais esse mundo.

Três palavras que o definem? Insanidade, Criatividade e Estudioso.

Uma mania? Falar bom dia para minha árvore.

Um desespero? Morrer sozinho.

Um(a) escritor(a)? H.P Lovecraft.

Um escrito seu? "O Saxofonista".

Condições ideais para você escrever? Chuva ou poluição/frio.

Um livro? "O Horror de Dunwich", de Lovecraft.

Um poema?
"Relva".

Um texto? As palavras do discurso em Stanford do Steve Jobs. Esse homem foi uma mente que entendia o mercado de forma única e mostrou isso no discurso, com palavras de motivação inigualáveis.

Instrumentos que toca? Tenho tendinite, não sei tocar nenhum instrumento.

Bandas que já fez parte? Nenhuma foi pra frente. Então, não sei se fiz parte de uma.

Um gênero do metal? Death Metal.
Influências musicais mais fortes? Death Metal, Rock.

Um(a) artista que o inspira? Seth Siro, o pai da obscuridade na arte.

Uma frase em uma letra de música? “La muerte es solo despertar de un profundo sueño”, do Guilt Machine com sua “Perfection?”, música e álbum de nível único.

Uma banda que odeia? Ainda não achei uma banda que odeio, mas não sou fã nem de Thrash, nem de Speed Metal.

Uma banda favorita? Por incrível que pareça, minha banda preferida é o Oasis e sempre será. Nada supera essa banda e nada é tão simples ou impecável igual o Oasis.

Uma banda que gostaria de ir num meet & greet? Rishloo, eu amo essa banda ao extremo.

Um álbum? 'Communion' do Septicflesh

Uma arte de capa? A de 'Pestapokalypse VI' do Belphegor. Essa arte é a junção perfeita do som com a imagem.

Uma mídia física? Quase não tenho mídia física.

Um show incrível? Do Green Day, pela insanidade dos músicos.

Uma música que cantaria apenas escondido? "Barbie Girl".

Uma música que cantaria em público? “Fall in Love”, do Barcelona.

Uma música que gostaria de ter composto? “Canção do Lobisomem”, do Guinga.

Um clipe favorito?  O de “Sober”, do Tool.

O que pensa do underground brasileiro?
Temos um underground rico e com bandas ótimas, mas infelizmente ainda sofremos de um grande problema de fanatismo dessas pessoas que se dizem “fãs” das bandas de Metal e de suas músicas. É extremamente difícil fazer o Metal ganhar força em um país em que o foco são músicas dançantes de letras de qualidade extremamente duvidosa e com essa mentalidade de achar que a música é uma competição. Isso nunca vai levar o metal para frente.
E um outro ponto muito importante é a mente de quem escuta metal ficar aberta, aberta para entender que nem tudo que foi feito antigamente significa ser melhor. Claro que tem importância e isso não está em questão aqui, mas o que é feito hoje em dia tem uma qualidade gigantesca.  O fato de hoje existirem bandas com sonoridade mais moderna não significa que elas são ruins, mas para que o underground ganhe cada vez mais força, é necessário que todas as pessoas que escutam metal aqui entendam que o mundo do metal nacional é muito mais do que apenas Sepultura, Sarcófago e Krisiun.

E do underground mundial? 
O underground mundial é o melhor lugar do planeta! As melhores bandas estão no underground! Sonoridades de outro mundo e criatividades diferenciadas.  Realmente, o underground mundial é algo sem palavras!

Um sonho?
Ser escritor, falar com as bandasRishloo, Inactive Messiah, Septicflesh e, principalmente, ser feliz.
O que espera do seu futuro pessoal? Pretendo trabalhar com bandas fazendo arte de capa (sou técnico em Illustrador e Photoshop/Design Gráfico), e ter meus próprios projetos tanto no mundo musical, como sendo também escritor e conseguindo sempre mostrar o que existe de mais interessante e impactante no mundo do underground.
E para o futuro do blog?
Grandiosidade! Esse blog tem potencial. Acreditar nele não é e nem nunca será um erro. Aqui eu tenho a liberdade para falar o que quero e mostrar para todos que se você tem uma banda, alguém vai escutar seu trabalho e provavelmente aqui você vai encontrar uma grande oportunidade para crescer e mostrar seu trabalho. O metal precisa ser junto, ser um grupo de pessoas que querem crescer e não apenas uma quantidade grande de pessoas que querem brigar para ver quem é o melhor.



Postado por Caterine Souza

[English] Datura Curse: Take the Head of the King


Originally written in Portuguese by Renan Martins
Translated to English by Caterine Souza.

Country: Australia
Genre Melodic Death Metal

John Willmott - drums
Daniel Martinez - guitar
Nick Fairweather - guitar
Sean Bowden - vocals
Michael George - bass


Creativity and the magic of being amazing are still alive and increasingly impacting on the Datura Curse's works. On the album 'Take the Head of the King', the band was able to show to the world that they do it decent from its start until the end.

"Black Hearted Enemies" is the first track of this great job. Right away, we can notice the soul of Melodic Death Metal buried deep within this band with its fast drums and also a little bit dry, but still switches between something poetic, played very quickly, with no frills.The guitar has a very impactful role once their riffs are pure energy and perfectly blended with the drums when it brings the sound more focused on the classic line of Melodic Death Metal. Everything is even more perfect when the guttural ends and the singer surprises us with his chest voice which is really very good.The album begins in an excellent way that doesn't stop to surprise us.
The second track is impeccable and, perhaps, it's one of the best, "No Sense of Reason" shows everything the band can offer.
This song has a very important role on the album. It can enter your mind and stay there for days. It also makes you want to hear more and more of this band that never fails with great energy and melody.The chest voice is well explored on this song and  it makes the track even more interesting, because it blends perfectly with the guttural.
The cover art chose by them was really something from another world. A world that only one person could create and this person is Seth Siro.With darknes and poetry, the artist can reach an extremely unique artistic level and that makes any work it's best appearance. Datura Curse was very thoughtful to choose this artist.
Speaking further, the track "The Pain Is Grace" showing a heavier side of their creation.
The drums start already showing an impressive double pedal that can make things even more enjoyable. The guitar creates a line of melody that joins the weight of the drums when the pace drops, combining it all
the most perfect and possible way.

"Popular Deceivers" is a track that can show everything that the band has separately. Drums that can always change the pace and still works completely mindblowing. Guitars that can bring heavy and fast riffs and this, working together with a bass that finally appears to be extremely killer, And even with just voice and drums, everything is destructive causing the band to reach excellence.
'Take the Head of the King' is really a different, striking and quality unique work which shows why Datura Curse never disappoints us.




Posted by Caterine Souza

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Datura Curse: Take the Head of the King


País: Austrália
Gênero: Melodic Death Metal

Banda:

John Willmott - Baterista
Daniel Martinez - Guitarrista
Nick Fairweather - Guitarrista
Sean Bowden - Vocalista
Michael George - Baixista




A criatividade e a magia de ser incrível estão vivas e cada vez mais impactantes nos trabalhos da banda Datura Curse.
E no álbum intitulado “Take the Head of the King” a banda conseguiu mostrar para o mundo um trabalho digno do começo ao fim.

Black Hearted Enemies é a primeira faixa desse trabalho excelente e logo de cara conseguimos notar a alma do Melodic Death Metal com uma batera rápida e um tanto seca, mas que consegue mudar para algo poético de forma rápida e sem frescura.
A guitarra tem um papel extremamente impactante, pois seus riffs são de pura energia e isso combina perfeitamente com a bateria que traz um som mais focado na clássica linha do Melodic Death Metal e tudo fica ainda mais perfeito quando o gutural acaba e o vocalista consegue surpreender com sua voz de peito que é realmente muito boa.

O álbum começa dessa forma excelente e não deixa em momento algum de surpreender.
A segunda faixa é a impecável e talvez uma das melhores, isso claro, se não for a melhor do álbum que é a intitulada “No Sense of Reason” que apresenta tudo que a banda pode oferecer.

No Sense of Reason tem um papel muito importante no álbum, ela consegue entrar na sua mente e ficar lá durante tempos e te fazer querer escutar mais e mais do trabalho dessa banda que não deixa faltar energia e melodia de ótima qualidade.
A voz de peito é muito explorada nessa música e isso faz da faixa ainda mais interessante, pois a voz de peito combina perfeitamente com o gutural.

A arte de capa que a banda escolheu foi algo realmente de outro mundo, um mundo que apenas uma pessoa poderia criar e esse algum é Seth Siro.
Com obscuridade e poesia das trevas o artista consegue chegar a um nível extremamente único de arte e isso deixa qualquer trabalho da melhor forma possível e Datura Curse foi muito feliz em escolher esse artista que tem uma marca tão única.

Falando ainda do álbum da banda aparece a faixa “The Pain Is Grace” que mostra um lado mais pesado da criação da banda.
A bateria começa já mostrando um impactante pedal duplo que consegue deixar tudo ainda mais agradável e a guitarra cria uma linha de melodia que junta com o peso da bateria quando cai o ritmo, tudo combinando da forma mais perfeita possível.

Popular Deceivers é uma faixa que consegue mostrar tudo que a banda tem de forma separada. Uma bateria que consegue mudar sempre de ritmo e trabalhando de forma completa. Uma guitarra que consegue trazer riff’s pesados e rápidos e isso junto com um baixo que finalmente aparece sendo extremamente matador e junto apenas da voz e bateria, mas quando o vocal entra em contato apenas com o baixo tudo fica destruidor e a banda consegue ganhar mais pontos.

Take the Head of the King é realmente um lançamento diferente, impactante e de qualidade única.
Datura Curse nunca decepciona.



Postado por Renan Martins

domingo, 24 de janeiro de 2016

Scalblood: todo o peso do melodic death metal direto da Sibéria
















Localização: Krasnoyarsk, Rússia
Ilya 'Verz' Varavin (vocal, guitarra)
Alexey 'Elder' Ermakov (guitarra)
Roman 'Loki' Soldatov (baixo, backing vocals)
Elvira 'Ella' Spridonova  (teclado)
Vladimir 'Tiriont' Kaplun (bateria)

Gênero: melodic death metal

Scalblood é uma banda russa e magnífica. Eles acabaram de lançar seu primeiro álbum full-length e já se apresenta uma obra puramente destrutiva e muito bem-feita. Confira esta banda incrível e esta conversa que tivemos com eles!

I. Olá, Scalblood! Nós do blog Oroborus estamos muito  gratos por esta oportunidade de entrevistar vocês. Em primeiro lugar, de onde vem este nome?

Loki: Oi, Caterine, e olá  também à todos que nos leem! O nome, como um bom número de nomes de outras bandas, é apenas um monte de bobagens que foram sugeridas pelo nosso amigo, Aleksandr Fedchenko (que é também o nosso engenheiro de gravação e é dono do estúdio em que gravamos nosso álbum). Nós gostamos de como soa. No começo, chamávamos a banda de 'Oddworld', mas mudamos porque era muito difícil de ser pronunciada por não-falantes da língua inglesa.




II. Quem desenvolveu o logo de acordo com a proposta som do
Scalblood?

Loki: Também é um dos nossos amigos, Sergey 'Sergie Mercury' Afanasiev, cantor, compositor e designer, nascido em Krasnoyarsk, mas que agora vive em São Petersburgo.




III. Vocês descrevem o metal do Scalblood como melodeath unido a um toque de black metal. Ouvi o trabalho de vocês e é incrível, na verdade, além do incrível. Vocês considera suas músicas como um novo subgênero do metal?

Loki: É claro que seria  muito animador sermos fundadores de um novo subgênero do metal, no entanto, nós realmente não pensamos dessa forma. Eu diria que é geralmente um melodic death, mas vamos tentar e incorporar outros subgêneros também, como thrash e groove metal e qualquer coisa que sentirmos ser apropriado para uma música no momento em que a criarmos. Nós não nos limitamos, de modo que você pode ouvir alguns symphonic, folk ou até mesmo industrial em nossas composições futuras, quem sabe :)




IV. Metallum diz que seus temas líricos são filosofia, vida e alguns temas abstratos. Por que vocês escolherem esses para o Scalblood?

Verz: Diria que são mais temas abstratos - medos, sonhos, misticismo - do que temas gerais de vida. Nós os escolhemos porque a maioria das bandas de metal canta sobre como é ruim que haja desigualdade em todo lugar, entre outras coisas ruins. Apenas temas e pensamentos diários. Mas o que um homem sente quando é deixado sozinho com seus medos e males e sobre isso não se costuma falar muito, mas na minha opinião, é uma questão de grande interesse.




V. Scalblood é uma banda com cinco membros. Quais são as influências musicais que cada um de vocês traz para a banda?

Verz: Eu acho que antes de tudo é Children of Bodom e sua visão de death metal melódico, então é claro que tenho In Flames, e muitas outras influências, como Testament, Soulfly, Dimmu Borgir, Pantera...

Loki: Eu também poderia nomear Carcass e Cradle of Filth, certamente influenciaram muitas de nossas músicas. Também Arch Enemy, Dark Tranquillity e todo o death metal escandinavo em geral.





VI. Como o Scalblood descreveria o metal underground em Krasnoyarsk, Rússia?

Loki: Eu acho que a nossa cena tem quase tudo agora - músicos decentes, bandas interessantes, locais agradáveis ​​(poderia ser melhor e também mais deles, mas estamos bastante satisfeitos com o que temos agora). A única coisa que falta é a conexão com o resto do mundo. Distâncias enormes, além da crise financeira em curso são as coisas que mais dificultam tudo. A maioria das bandas da Sibéria apenas fazem tour na Sibéria, as mais sortudas também o fazem pela parte europeia da Rússia - e isso ainda é um inferno de viagem. E a maioria delas são praticamente desconhecidos fora da região. Claro, a Internet ajuda muito nisso, mas é ainda um longo caminho a percorrer.




VII. Seu primeiro trabalho foi "Психология душевнобольных" sob o nome de Oddworld, que foi o primeiro nome de Scalblood. Como foi produzir este primeiro trabalho?

Loki: Foi uma das nossas primeiras tentativas sérias de gravação, mas felizmente Artem Ponyavin estava lá para nos auxiliar com todas as coisas de gravação e mixagem. Tudo no EP, exceto bateria e vocais, foi gravado em sua casa. Eu não acho que nós gastamos muito tempo com isso, porque no momento da gravação tínhamos músicas que já tocávamos por um bom tempo e sabíamos o que deveria ser feito, como deveria soar e assim por diante.

Verz: Foi algo como: "Ei, precisamos gravar nossas músicas!". Loki disse: "Eu tenho um amigo que pode nos ajudar com isso." Então eu falei: "Vamos fazer isso, então!". Algo assim. Foi completamente DIY.

Loki - Sim, gravado na casa de nosso amigo, além de mixado e masterizado por ele, arte de capa por outro amigo. Tudo foi feito de maneira totalmente independente... E foi muito divertido mesmo assim.





VIII. Nós pesquisamos e achamos que vocês tocam em inúmeros locais em sua região na Rússia. Então, pergunto, como foi o primeiro show do Scalblood? Ainda é emocionante desse mesmo jeito estar no palco hoje em dia?

Loki: Tem realmente ficado cada vez mais incrível! O primeiro show foi em um local pequeno, um festival de verão. Infelizmente, eu não estava mesmo lá devido à coisas de família, e tivemos que pedir que outro baixista me substituísse neste show. Mas eu acho que os caras lidaram bem :)

Verz: Sim, o primeiro show foi muito bom, eu acho. E sim, ainda é emocionante estar no palco hoje em dia, especialmente quando estamos em outras cidades.





IX. Sobre o full-length, "I", lançado este ano. Esta obra-prima é tão incrível para mim desde a primeira vez que ouvi. As músicas 'Virus', 'Insomnia' e 'Agony' estão além do excelente para mim. Como foi compor, gravar e produzir "I"?

Loki - Obrigado, agradecemos muito pelas palavras! Fazendo a gravação acontecer com certeza não foi nada fácil ou rápido.

Verz - Foi trabalho duro, horas sem dormir :) e sobre a metade das faixas, incluindo "Virus" ou "The Temple", compus em poucos anos, enquanto nós ainda tínhamos problemas com line-up. Então, na verdade nós começamos a gravação do álbum durante o processo de inventar todo o resto, acrescentando detalhes para as letras e algumas partes de teclado. Por exemplo, a letra de "Insomnia" - foram duas noites sem dormir para mim.

"I" é o primeiro álbum da banda e já mostra à que a banda vem até mesmo através desta arte de capa

X. Uma vez que nós já conversamos sobre o primeiro álbum e o primeiro EP do Scalblood, eu tenho uma pergunta: por que vocês escolheram cantar apenas em Inglês no "I"?

Loki - Decidimos mudar para Inglês porque é o idioma entendido pela maioria dos metaleiros do mundo. No entanto, nós vamos sempre estar fazendo versões em russo das músicas, ocasionalmente, talvez até versões completas de álbuns, apenas porque é legal e interessante também.Verz: Nós tivemos versões em ambas línguas para quase todas as músicas, mas no final escolhemos gravar em Inglês.





XI. Que vocês são realmente talentosos é algo que pude ver em "I", mas Scalblood é mesmo incrível. Vocês já abriram para o Rotting Christ! Como foi isso para o Scalblood?

Loki - Eu diria que foi o nosso maior momento até agora, mesmo o público não sendo era realmente grande e. Os caras do Rotting Christ são muito, muito bons, saíram conosco, assinando coisas para nós e nossos amigos e realmente fizeram um grande show naquela noite. Gostariam de abrir para eles novamente algum dia.



XII. Quais seriam as três palavras para descrever a música de Scalblood para alguém que não ouvir as suas músicas antes?

Verz - Ódio, melódico e metal!




XIII. Como está a agenda do Scalblood para este fim de 2015? E sobre os planos para um futuro próximo?

Loki - Nós temos a maior parte do material para um novo álbum pronta, metade das músicas já tocamos em nossos shows recentes. Estaremos em uma pequena turnê pela Sibéria em Março, e, em seguida, eu acho, vamos iniciar o processo de gravação.





XIV. E para terminar a nossa conversa, eu gostaria de agradecer mais uma vez pelo tempo e consideração de você. Nós, do Oroborus Blog, desejamos o nosso melhor para cada um de vocês e para o Scalblood. O espaço final é com vocês!

Loki - Obrigado! Você sabe, nós somos grandes fãs de Sepultura e tocamos suas músicas  muitas vezes em alguns festivais locais e as pessoas parecem realmente amar. Eu também admiro Shadowside, Almah e um monte de bandas de metal brasileiras, além de que e eu gostaria de saber mais sobre metal e metalheads do Brasil. E, claro, nós gostaríamos de vê-la nem algum show nosso um dia!

Verz - Yeah ) a veremos um dia!



Posted by Caterine Souza

[English] Singles #1

Singles #1



Originally written in Portuguese by Renan Martins
Translated to English by Caterine Souza.

A new topic to Oroborus blog and it soon brings face of some bands like Bloodgush, Crucify Me Gently and Kylfingar and even before you ask what they have in common, I would just say to you that all of them are great with great singles.
A band manages to win the love of their audience right off this single when you can show the right single and their work, their face is already placed in a high level with such quality exposed. Of course the whole album has to be good in order to win full love of its fans, but an excellent single helps a lot here and it is only fair to show three different worlds within the metal.





 
Band: Bloodgush
Single: From Parst To Chaos
Genre: Brutal/Technical Death Metal
Country: Indonesia

 Without leaving any doubts in the air, it's a single that can reach two feet in the door while entering and smashing everything with the best quality Technical Death Metal. It completely shows within their music the atmosphere of hate, chaos and all that just a country like Indonesia can provide.
Such a job like this is really well placed as single and carries a very important point: the cover art is impeccable, making the job seem even more complete.











 Band: Crucify Me Gently
Single: Delirium
Genre: Deathcore
Country: Ukraine

Fear will appear right away in the atmosphere on the beginning of this single that has an extremely heavy sound. It's really bringing a very impressive Deathcore side while carries the beautiful flag of Ukraine.

A very interesting fact is that this single's cover art shows right away the videoclip character in a black&white tone that  works with "torn" shades of gray and on this artwork everything went as well as possible.
 
"Delirium" brings heavy played drums along also heavy riffs working with deep guttural. This before mentioned all together are certainly able to destroy everything on their way. This surely was perfect choice to draw people's attention.














Band: Kylfingar
Single: Jötünheim kürtjei
Genre: viking/folk metal
Country: Hungary

This is the band is playing some Viking / Folk Metal and it can represent a very interesting way to bring a fun and insane sounding all the time while the pace never gets tiring.

Kylfingar appears bringing the flag of Hungary and this band is something unique. A fantastic single like this has so much power, destruction, fun, madness within. All that is amazing and if you pay attention, you won't miss an epic solo.


Posted by Caterine Souza.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Singles #1


Single #1

Um novo tópico para o blog e ele traz logo de cara as bandas Bloodgush, Crucify Me Gently e Kylfingar e antes mesmo de você perguntar o que tem em comum entre essas bandas eu logo digo para você que todas elas são ótimas e todas tem um single ótimo.

A banda consegue ganhar o amor do seu publico logo de cara quando consegue mostrar o single certo e colocado com a cara real do seu trabalho. Logicamente que o álbum tem que ser bom para conseguir ganhar o amor completo dos seus fãs, mas um excelente single ajuda muito e aqui nada mais justo que mostrar três mundos diferentes dentro do metal.

Bloodgush: From Past To Chaos    


 


País: Indonésia
Genero: Brutal/Technical Death Metal


Esse sem deixar nenhuma duvida no ar é um single que consegue chegar com os dois pés na porta e quebrando tudo com um Technical Death Metal da melhor qualidade e que consegue mostrar por completo a atmosfera da música de ódio, caos e tudo aquilo que apenas a Indonésia pode proporcionar.
Um trabalho que realmente foi muito bem colocado como single e tem um ponto muito importante. A arte de capa é impecável, fazendo com isso o trabalho ser ainda mais completo.





Crucify Me Gently: Delirium



País: Ucrânia
Gênero: Deathcore

O medo já vai aparecer logo de cara na atmosfera do começo desse single que tem um som extremamente pesado e realmente traz um lado muito impactante do Deathcore e ainda carregando a linda bandeira da Ucrania. 
Um fato muito interessante é que a arte de capa do single mostra logo de cara a personagem do clipe e com a cor preta e branca trabalhando de forma “rasgada” com tons de cinza, tudo ficou da melhor forma possível.

Delirium traz uma bateria pesada com riff de peso e um gutural profundo que consegue destruir tudo que está no seu caminho. A escolha perfeita para conseguir chamar atenção com o trabalho muito bem feito do vídeo oficia




Kylfingar: Jötünheim kürtjei 




País: Hungria
Gênero: Viking/ Folk Metal


Essa é a banda que representa o Viking/Folk Metal e consegue representar de uma forma muito interessante conseguindo trazer um som divertido e insano todo momento sem deixar o ritmo ficar cansativo.
Kylfingar aparece trazendo a bandeira da  Hungria e realmente o trabalho dessa banda é algo único, um single fantástico que tem energia, destruição, diversão, insanidade e tudo que tem de mais incrível tem nessa banda, e claro que não pode faltar um solo épico e a banda faz isso da melhor forma possível.





Postado por Renan Martins

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

[English] Scalblood: hate on the melodic death metal from Russia
















Location: Krasnoyarsk, Russia

Ilya 'Verz' Varavin (vocals, guitars)
Alexey 'Elder' Ermakov (guitars)
Roman 'Loki' Soldatov (bass, backing vocals)
Elvira 'Ella' Spridonova  (keyboards)
Vladimir 'Tiriont' Kaplun (drums)

Genre: melodic death metal

Scalblood is a Russian and magnificent band. They've just released their first full-length album and it is already a destructive and purely well-done work. Check out this awesome band and this conversation we had with them!
I. Hi, Scalblood! I’m so very thankful for this opportunity of interviewing you guys. First, where did this name come from?

Loki: Hi, Caterine, and also hello anyone reading this! The name, like a good number of other bands' names, is just a bunch of nonsense which was suggested by our friend, Aleksandr Fedchenko (who is also our recording engineer and owns a studio in which we recorded our album). We like how it sounds though. We used to call ourselves 'Oddworld', but changed it because it was really hard to pronounce for non-English speaking people.




II. Who designed this logo perfectly according to the sound proposal of Scalblood?

Loki: It's also one of our friends, Sergey 'Sergie Mercury' Afanasiev, Krasnoyarsk-born singer, composer and designer, who now lives in St. Petersburg.




III. You guys describe Scalblood’s metal as melodeath with a touch of black metal. I’ve listened to it and it’s amazing, actually beyond amazing. Do you consider your songs a new subgenre of metal?

Loki: It of course would be flattering to be told of like of a founders of a new subgenre of metal, however, we don't really think that way. I would say it's generally a melodic death, but we try and incorporate other subgenres as well, like thrash and groove metal and anything we feel appropriate for a song at the moment. We do not limit ourselves in that, so you may hear some sympho, folk or even industrial parts from us in the future, who knows :)




IV. Metallum says that your lyrical themes are philosophy, life and some abstract ones. Why did you guys choose those for Scalblood?

Verz: It's mostly abstract themes - fears, dreams, mysticism - than general life themes. We choose it because the majority of metal bands sings about how is bad, that everywhere there is inequality and other stuff. Just everyday themes and thoughts. But what a man feels left alone with his fear or ancient evil, about this not much is usually said, but in my opinion it is a matter of great interest.




V. Scalblood is a band with five members. What are the influences of music each of you bring to the band?

Verz: I think first of all it is Children of Bodom and their vision of melodic death metal, then of course early era In Flames, and many other influences like Testament, Soulfly, Dimmu Borgir, Pantera...

Loki: I could also name Carcass and Cradle of Filth, certainly influenced a couple of songs. Also Arch Enemy, Dark Tranquillity and the whole Scandinavian death metal in general.








VI. How Scalblood would describe the underground metal from Krasnoyarsk, Russia?

Loki: I think that our scene has almost everything now - decent musicians, interesting bands, nice venues (could be better and also more of them, but we're pretty happy with what we have now). The only thing lacking is the connection to the rest of the world. Enormous distances in our country and ongoing financial crisis play the biggest part in it. Most of Siberian bands only tour in Siberia, the luckiest of them also in European part of Russia - and that's still a hell of a trip. And most of them are practically unknown outside their region. Sure, the Internet helps a lot in this, but it's still a long way to go.




VII. Your first work was “Психология душевнобольных” under the name of Oddworld, which was the first name of Scalblood. How was to produce this first work?

Loki: It was one of our very first serious recording attempts, but thankfully Artem Ponyavin was there for us to handle all the recording and mixing stuff. Everything on the EP, except drums and vocals, was recorded at his home. I don't think we've spent much time on that, because by the time of recording we've already played that songs for a while and knew what should be and how it should sound like and so on.

Verz: It was like: "Hey, we need to record our tracks". Loki: "I have a friend who can help us with it". Verz: "Let's do it then!". Something like that. It was completely DIY.

Loki - Yeah, recorded at friend's home, mixed and mastered by him, cover art by other friend, completely self-promoted... It was a lot of fun though.




VIII. We’ve researched and we find that you guys played at numerous venues on your region in Russia. So I wonder, how was Scalblood’s first gig? Is it still exciting to be on a stage nowadays?

Loki: It's actually getting more and more exiting every single time so far! First gig was at a small local summer music festival. Unfortunately, I wasn't even there for the first gig due to family stuff, and had to ask another bass player to replace me for that concert. But I think the guys handled it well :)

Verz: Yeah, the first gig was pretty good I think. And yes, it is still exciting to be on stage every time, especially in other cities.



IX. About the full-length, “I”, released this year. This masterpiece is so awesome to me since the first time I listened to. The songs ‘Virus’, ‘Insomnia’ and ‘Agony’ are beyond excellent to me. How was to compose, record and produce “I”?

Loki - Thanks, we appreciate that! Making that record happen sure wasn't quick and easy.

Verz - Hard work, no sleep ) about a half of the songs, including "Virus" or "The Temple", I composed in a few years, while we still had problems with line-up. So actually we started recording of the album during the process of inventing the rest, adding details to the lyrics, to some keyboard parts. For example, the lyrics to "Insomnia" - it was two sleepless nights for me.
Their beyond awesome first full-length album, " I ", is already a killer since its cover art.



X. Since we’ve talked about Scalblood’s album and EP, I have a question: why did you choose to sing in English only for “I”?

Loki - We decided to switch to English to be understood by the majority of the metalheads all over the world. However, we'll always be doing a Russian versions of songs here and there occasionally, maybe even full versions of albums in Russian, just because it's cool and interesting too.
Verz: We had both versions for almost every song, English and Russian, but finally chose to record in English.




XI. That you guys are really talented is something I saw on “I”, but Scalblood is even awesome. You guys opened to Rotting Christ back then! How was it to Scalblood?

Loki - I would say it was our biggest moment so far, even that the crowd was not really big and supportive. The guys from Rotting Christ was very nice, hanging out with us, signing stuff for us and our friends, and also they put a really great show that night. Would love to open for them again any day.




XII. What would be the three words to describe Scalblood’s music to someone who didn’t listen to your songs before?

Verz - Hate, melodic, metal!




XIII. How is Scalblood’s agenda for this 2015 ending? And what about the plans for near future?

Loki - We've got most of the material for a new album ready, half of the songs we've already played at our recent shows. We will go on a small Siberian tour in March, and then, I think, we'll start the recording process.



XIV. And to end our conversation, I would like to thank you again for your time and consideration. We, from Oroborus blog, wish our very best to each of you and to Scalblood. This final space is for you to say anything you want to!

Loki - Thanks for reading this! You know, we're big fans of Sepultura and played their songs a couple of times at some local festivals, and people seem to really love that. I also admire Shadowside, Almah and a lot of Brazilian metal bands as well, and I would like to know more about Brazilian metal and metalheads. And, of course, we would like to see you at our show someday!

Verz - Yeah ) see you someday!







Posted by Caterine Souza