País: Itália
Gênero: Power Metal
Banda:
Sandro Capone - Guitarrista
Fabio Privitera - Vocalista
Giulio Capone - Baterista/ Tecladista
Marco Pastorino - Guitarrista
Luca Negro - Baixista
Verde, branco e vermelho, essa são as lindas cores que a Itália carrega em sua bandeira. Bandeira que é levada para todos os lugares com o som da banda Bejelit.
Com um Power Metal moderno e que consegue fazer uma junção interessante com o Progressive em alguns momentos, a banda que aposta em uma sonoridade rápida como de costume do Power Metal, mas com quedas perfeitas colocando o lado mais Progressive Metal na história.
Para muitos Bejelit é desconhecido, mas a excelente banda tem uma carreira com muitos lançamentos e todos eles com qualidade. O destaque maior vai para o álbum Emerge que saiu via Bakerteam Records e alem das músicas excelentes, a banda ainda completou o álbum com uma arte de capa sensacional do artista e baixista/vocalista Seth Siro, o rei da obscuridade em vida.
A banda não deixa falhas desde o começo do álbum “Emerge” e logo de cara aparece à música “The Darkest Hour” que é a primeira faixa do álbum e ela consegue transmitir de forma nítida tudo aquilo que será o trabalho da banda dentro do álbum.
The Darkest Hour começa com uma guitarra eletrizante e uma bateria tão impactante quanto. Uma voz digna do Power Metal aparece e consegue trazer toda a atmosfera para a música. O clima da faixa no começo consegue demonstrar algo mais obscuro que seria o lado mais Progressivo aparecendo, mas a queda perfeita acontece e a melodia do Power Metal aparece trazendo uma música extremamente grudenta para sua mente e isso faz com que você queira devorar o CD.
Uma das melhores músicas do álbum aparece logo em seguida com o título de “C4” e a explosão começa.
Uma bateria que consegue junto da guitarra e baixo dar um violento soco na boca de todos e com um riff rápido e uma bateria bem trabalhada, a banda apresenta uma música de extremo bom gosto e muito bem pensada.
C4 traz absolutamente tudo que o Power Metal pede. Uma música rápida e com momentos grudentos, um vocal extremamente bem trabalhado e que sabe ser melódico e uma atmosfera de brilho que apenas esse gênero sabe criar.
A Itália mostra seu poder todas as vezes que uma banda nasce. Um país que realmente não deixa em momento algum faltar qualidade e empenho de seus músicos.
O vocalista lembra muito o incrível Tony kakko da gigante Sonata Arctica, mas com uma voz um pouco mais grave. Os músicos são de ótima qualidade e conseguem trabalhar com sabedoria, fazendo um trabalho grudento e com qualidade única criando uma marca da banda que quando tocada você sabe que é Bejelit.
Praticamente toda banda de Power Metal aposta nas baladas, e com o Bejelit não foi diferente, mas a qualidade da balada é realmente algo incrível.
Boogeyman é o nome da faixa e ela começa de forma totalmente melancólica e bela com um violão tocando de forma leve e poética.
O vocalista acompanha o som do violão e consegue tocar a alma de todos os que estão escutando a música.
Uma faixa que consegue encerrar de forma diferente e única o álbum, um trabalho de mil sentimentos em 13 faixas e que consegue te fazer escutar a real poesia da banda no fim.
Postado por Renan Martins
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